Outro dia, eu estava assistindo a um capítulo de novela e pensei: “nossa, quanta maldade, tem muita gente má nesse enredo”. Logo em seguida, eu me lembrei de que a arte imita a vida, e vice-versa, ou seja, aqui na vida real é a mesma coisa. Eu já me deparei com muitas pessoas sendo maldosas, falando mentiras, difamando os outros, puxando tapete. A vida imita a arte.
Essa maldita inveja. Eu percebo que todo mundo pode ser alvo de inveja e pelos motivos mais bobos. Você não precisa ser rico, bonito, famoso, popular. Tem gente que vai invejar sua capacidade de sorrir, de ser feliz, de estar em paz. Quem não se aguenta dentro de si acaba querendo que todos à sua volta sejam infelizes. Não pense que você não tem nada que possa ser alvo de inveja, porque tem.
E, para se aproximar de seus alvos, os urubus de plantão vestem máscaras, para conquistar a confiança das pessoas. Revestem-se de um verniz fofo e agradável, mas não perdem a oportunidade de apunhalar pelas costas, na primeira chance. Quem inveja não quer chegar aonde você está, quer é te tirar daí. Não querem o que você tem, querem que você não tenha mais.
A gente jamais é capaz de imaginar que existem pessoas que querem nos prejudicar. Existem, sim. A gente nem imagina que alguém seria capaz de fazer de tudo para nos derrubar. Seria, sim. A gente acha que as pessoas ao nosso redor são sinceras. Nem todas são. O livro “Mentes perigosas”, da Dra Ana Beatriz, nos esclarece muito sobre esse tipo de comportamento dessas pessoas. Pessoas surpreendem, e nem sempre de uma maneira boa. Infelizmente.
O lado bom disso tudo é que ninguém consegue manter uma personagem por muito tempo. Uma ou outra hora, a verdade sempre aparece. A verdade tem essa força de se sobressair, a verdade tem uma resistência absurda. E é um prazer imenso quando a pessoa finalmente mostra quem ela realmente é. Pode demorar, mas é inevitável. Eu amo o som de máscaras caindo.